sábado, dezembro 20, 2008

Strip, transparência, opacidade e ERC

"Estou-me nas tintas para essa coisa do teste à nossa independência". "Não tenho de fazer 'strip' para ser transparente". “Não tenho dúvidas de que há pressões constantes do campo político para o jornalístico e vice-versa. Mas há uma obsessão sobre o poder político, quando as pressões mais eficientes nem sequer são deste sector. Não digo mais.”

Estas são algumas das inefáveis afirmações de Azeredo Lopes, presidente da ERC (Entidade Reguladora para a Comunicação Social, em Portugal) ao Semanário Expresso.

Cá por mim, acho muito bem que ele esteja nas tintas (laranja, rosa, vermelha ou azul) para essa coisa de somenos importância que dá pelo nome de independência.

Aliás, ninguém de bom sendo iria exigir uma tal coisa (independência) ao presidente da ERC. Todos sabemos em que país estamos. Portanto...

Também concordo que não faça “strip” para ser transparente. Nem o presidente nem a própria ERC. Cá para mim, se fizessem “strip”, individual ou conjunto, acabaríamos por ver que, afinal, eram opacos.

Por último também concordo que “as pressões mais eficientes nem sequer são” do sector político. Serão da ERC? “Não digo mais”!

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