domingo, dezembro 28, 2008

Um bom exemplo que chega do Huambo

O governador da província do Huambo (Angola), Albino Malungo, apelou ontem ao contributo permanente dos jornalistas para a melhoria da governação na região. Gostei. Algo está mesmo a mudar na minha cidade, na minha região.

"Eu estou a governar a província do Huambo há pouco dias, reconheço e sinto o empenho da classe jornalística e espero que mantenham o mesmo espírito de empenho, pelo que espero que o prémio de jornalista não seja apenas a iniciativa do governo, mas também do sector privado", sublinhou.

O reconhecimento do governador provincial do Huambo foi expresso durante a cerimónia do prémio "Huambo de Jornalismo 2008", tendo manifestou a necessidade de se transferir a gestão da gala para o sector privado.

"Esperamos que nas próximas edições não seja o governo a liderar a gala e o comité deve rever o regulamento e o Estado vai prestar o maior apoio e chamar os grandes empresários, por formas a tornar o prêmio mais aliciante", acrescentou o governador.

Albino Malungo referiu ainda que o governo conta com o empenho dos jornalistas e vai estimular a classe.

Será que Malungo é uma daquelas raras excepções que também acontecem no MPLA? Ou será só fogo de vista? Merece, pelo menos, o benefício da dúvida.

O primeiro lugar do prémio Huambo de Jornalismo foi conquistado pela jornalista da Agência Angola Press (Angop) Dolina Miguel, que apresentou o tema sobre a ecologia.

O jornalista do jornal de Angola no Huambo, João Constantino, ocupou a segunda posição, enquanto Gabriel Ulumbe da Angop quedou-se na terceira posição.

O prémio de jornalismo do Huambo contou com a participação de 18 concorrentes, da Agência Angola Press (Angop), Rádio Nacional, Televisão Publica de Angola e do Jornal de Angola.

1 comentário:

Anónimo disse...

algo mudou e algo se antevê no ressurgimento da capital do planalto
a contribuição de uma imprensa livre de pressões políticas ajudará os povos do huambo a encontrar força suficiente para vencer os obstáculos que se deparam pela frente
a luta contra a desinformação propagandista de sectores plutocráticos altamente poderosos guiados por potencias estrageiras será sem quartel e prosseguirá enquanto existir imprensa livre no huambo
o apelo á classe jornalística para ter iniciativa empresarial vem demonstrar que a estatização pura e simples não é motor de nenhuma real mudança da vida no huambo
mas tambem por sí só o poder económico na mão de sectores privados, colados a um aparelho estatizante nada conseguirá de novo.
portanto algo de novo está a surgir no huambo