quarta-feira, dezembro 17, 2008

Aparências, rótulos e acessórios

Na sociedade portuguesa o importante não é o que se sabe, não é a formação que se tem, não é a competência que se revela. Conta apenas o cargo que se ocupa. Cada vez mais a embalagem é que conta, pouco importanto o conteúdo, o essencial.

Para não falar dos exemplos político-partidários (actividade superlotada de gente que não sabe fazer coisa alguma), vejam-se os exemplos das diferentes, mas iguais, televisões que actuam no reino socialista das ocidentais praias lusitanas.

Todas convidam supostos especialistas para debater os assuntos mais relevantes, tendo alguns lugar cativo e – presumo – bem pago. E não são poucos os casos que os mesmos protagonistas desenvolvem esta “actividade” em vários meios.

E então quem são esses craques? São pessoas escolhidas por serem especialistas em economia, em finanças, em política, em desporto, em questões africanas, na lusofonia?

Não. Nada disso. Nem que, por exemplo, pensem como Sarah Palin que África era um país, ou como John McCain que Rodriguez Zapatero chefiava um governo sul-americano, lá estarão a dar palpites.

O que importa é que ostentem designações do tipo “administrador”, “director”, “gestor” e outros epítetos supostamente profissionais que “valorizem” o programa em que participam.

Mas, como diria o meu velho e saudoso amigo Jorge Perestrelo, se é disto que o meu povo gosta... então assim continue (provavelmente a bem da Nação!).

1 comentário:

Anónimo disse...

A quanto tempo amigo Orlando nem sei se te recordas de mim e possivel que sim,qual o meu espanto ao entrar em rotulos e publicidade me dou de frente com a tua foto e nome que surpresa e que alegria ao mesmo tempo vieram-me logo tantas recordaçoes de Angola.So saudades embora ja la tenha voltado em 96-97-04 e espero voltar la brevemente com intençoes de transferir a empresa que tenho em Madrid para la JOVIROT,SL jovirot@hotmail.com.Espero voltar ao contacto.Um forte abraço deste amigo que nunca se esqueçeTONI PEREIRA