«Acredito que as instituições bancárias são mais perigosas para as nossas liberdades do que o levantamento de exércitos. Se o povo alguma vez permitir que bancos privados controlem a emissão da sua moeda, primeiro pela inflação, e depois pela deflação, os bancos e as empresas que crescerão à roda dos bancos despojarão o povo de toda a propriedade até os seus filhos acordarem sem abrigo...»
Era bom saber quais são os partidos políticos beneficiados nas suas campanhas eleitorais não só em relação ao BPN como a todos os outros bancos e grandes empresas que, por norma, jogam em vários tabuleiros para terem a certeza de que – seja qual for o partido vencedor – ganham sempre.
Podem, por isso e a partir de agora, os portugueses ficar descansados. Graças ao Magalhães, a corrupção, o compadrio, o clientelismo e outras virtudes também, mas não só, socialistas, vão desaparecer. É só carregar na tecla que diz “delete”.
Não sei porquê, mas até estou tentado a pensar que se os bancos fossem sérios e honestos (eu sei que é uma utopia) se calhar muitas das empresas que estão em dificuldade, bem como muitas das que já foram à vida, estariam hoje em boas condições.
Ou será que, para além de lucros milionários, os bancos ainda têm privilégios especiais que os tornam donos e senhores deste reino? Será que os bancos são de facto, de jure seria pedir muito, os donos do país?
E, já agora, só Oliveira e Costa vai dentro por ser responsável por um banco que acumulou perdas no valor de 700 milhões de euros? Em tempos afirmei que a única responsável por este caso era a mulher de limpeza do BPN, calculando que seria presa rapidamente.
Mas, afinal, não foi. Dizem-me que pertence a um qualquér órgão que dá total imunidade e impunidade...
Nota: Com excepção do primeiro parágrafo, que data de 1802 e foi escrito por Thomas Jefferson, todos os outros foram aqui (aqui no Alto Hama, onde mais podeia ser?) publicados.
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