O Presidente da República portuguesa, Cavaco Silva, apelou à união dos portugueses para vencer as dificuldades decorrentes da crise financeira internacional, garantindo que essa é uma tarefa que nunca abandonará. Pena é, contudo, que o Governo faça o contrário.
"Como Presidente da República nunca ninguém me verá a tentar dividir os portugueses mas sim a apresentar bons exemplos para uni-los, para mobilizá-los", disse Cavaco Silva em Ansião, Leiria, durante a inauguração do Centro de Negócios local, apelando à "responsabilidade de todos os agentes políticos" nessa mobilização e união, e criticando, sem especificar, "aqueles que neste momento procurem dividir os portugueses".
Foi pena, digo eu, que Cavaco Silva não tenha especificado, embora saiba quem são, os que “neste momento procurem dividir os portugueses". Os dircursos politicamente correctos têm destas coisas.
Para Cavaco Silva só através da união é possível a Portugal "reencontrar a trajectória de aproximação" ao desenvolvimento de outros países da União Europeia, "de que estamos afastados há já demasiado tempo", considerou.
Pois é. José Sócrates, o soba do reino das ocidentais praias lusitanas a norte de Marrocos, sabe bem que Cavaco Silva tem razão e que o Governo é o que mais divide os portugueses, desde logo outorgando “diplomas” de competência a todos os subservientes à causa do PS e, do outro lado, como portugueses de segunda, colocando todos os que ousam discordar.
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