Um alemão foi detido pela polícia italiana por várias fraudes, entre as quais a tentativa de "venda" dos escritórios da agência da ONU para a Agricultura e Alimentação (FAO) e o edifício da embaixada dos Estados Unidos em Roma.
Já o contactei para ver se ele consegue vender, embora à consignação (a crise a isso obriga) o santo engenheiro que comanda as ocidentais praias lusitanas a norte de Marrocos.
A imprensa italiana dá hoje relevo a este assunto, referindo que contra Wolfang Kroll, de 57 anos, impendia uma ordem de captura internacional emitida pela justiça alemã por fraude e utilização de falsos documentos.
Na altura da detenção, a polícia descobriu que o vigarista já tinha fechado a venda a uma grande agência imobiliária com sede no Mónaco de dois grandes centros comerciais em Itália, um em Roma e outro em Milão, que nem sequer estavam à venda e pelos quais já tinha embolsado 650 mil euros a título de adiantamento.
Consta que na documentação se encontravam planos de pormenor sobre os 57 novos centros comerciais que vão ser construídos em Portugal.
Wolfang Kroll terá explicado que a sua ideia em relação a Portugal era dar uma ajuda ao controlo socialista do défice. Não disse, contudo, quem tinha solicitado os seus bons ofícios. Não disse mas nós calculamos.
Em quase todos os países do mundo já surgiram grandes vigaristas ao nível deste alemão Wolfang Kroll, que tentam e por vezes conseguem ludibriar incautos com falsas promesssas de venda de acervo imobiliário alheio.
Em Portugal, há 40 anos, foi identificado um destes "especialistas" que se dedicava a "vender" carros-eléctricos de Lisboa a pessoas crédulas do interior que passavam por Lisboa, tendo também em agenda a venda do Cristo Rei de Almada.
Mais modernamente, apareceu um engenheiro que por ser mais ousado não se limita a vender coisas. Quer logo vender o país inteiro. E, se calhar, não faltam compradores.
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