domingo, outubro 26, 2008

Haverá alguma coisa em que Santos Silva
não seja o mais sublime dos catedráticos?

Com excepção, por enquanto, do soba das ocidentais praias lusitanas a norte (embora cada vez mais a sul) de Marrocos, de seu nome José Sócrates, Augusto Santos Silva é o chefe de posto que sabe de tudo, que fala de tudo, que conhece tudo, que sabe mais do que todos os outros.

O Sócrates que não se cuide e, de um momento para o outro, verá Augusto Santos Silva dizer que sabe mais, que é melhor do que o primeiro-ministro.

Hoje, o mais mediático dono da verdade (por enquanto a seguir ao soba) foi a Esposende explicar aos militantes do PS as razões pelas quais o Orçamento de Estado é a obra prima do mestre Sócrates, claramente melhorada pela capacidade artística e histriónica de Santos Silva.

No seio da grande (diria incomensurável) liberdade socialista, ninguém se atreveu a dizer que o Orçamento é mais a prima do mestre de obras que quer engatar os portugueses para os levar para a cama de uma nova maioria.

Citando ipsis verbis Emídio Rangel, diria de Santos Silva “(…) não tenho o mínimo de consideração nem de respeito intelectual pelo saloio que detém no Governo a pasta da Comunicação Social”, acrescentaria que “só diz baboseiras” e ainda que nas suas atitudes impera “arrogância e pesporrência”.

Não digo mais porque, citando um grande Jornalista, Carlos Narciso, “há a necessidade absoluta de dar de comer aos filhos”.

E, já que estou em matéria de citações, faço minhas a palavras de Martin Luther King quando disse: "O que mais me preocupa é o silêncio dos bons".

Bons que, mesmo dentro do PS, continuam a querer dar de comer aos filhos, permitindo que Augusto Santos Silva nos passe um atestado de menoridade. É que, ao contrário do comum dos mortais, o homem diz-se catedrático em tudo. Na comunicação social, na educação, na cultura, na economia, nas finanças, no desporto lá está ele. Chiça!

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