Por pressão do Instituto Camões, Joel Batila, membro da FLEC (Cabinda), está impedido de participar numa conferência sobre a África Lusófona que o CEPB - Centro de Estudos Portugueses e Brasileiros da Universidade Lyon II prepara para o dia 5 de Dezembro, em Lyon.
O Instituto Camões, depende do Ministério dos Negócios Estrangeiros do reino lusitano (o tal das ocidentais praias a norte de Marrocos), pelo que – mesmo exorbitando as suas funções orgânicas e estatutárias – tem de cumprir o que o soba José Sócrates, ou o chefe do posto Luís Amado, mandam.
E como eles, tal como aconselha o manual do MPLA tão bem entendido na sede socialista de Lisboa, não gostam da FLEC, tal como não gostam de quem pense de forma diferente, vai daí... censuram, impedem.
Até agora é assim. Imaginem o que seria se tivessem uma maioria do tipo da que teve o MPLA...
O tal O Instituto Camões, criado – recorde-se - para a promoção da língua e da cultura portuguesas no exterior, apoia financeiramente a conferência e por isso, como dono e senhor da bola, julga-se no direito de dizer quem joga e quem não joga. Não é a democracia ao estilo do MPLA, mas é ao estilo do PS, pelo que as diferenças são mínimas.
Joel Batila, que é médico de profissão, fora convidado a participar pelo director do CEPB, Vitorino Pereira. Este informou-o agora, segundo o Africa Monitor, que o seu nome, inscrito no pré-programa das jornadas, fora rejeitado pelo Instituto Camões, que invocou razões “diplomáticas”.
E é assim que a Sonangol, perdão, o Mpla, perdão, o clã Eduardo dos Santos, perdão o governo português defende a política cultural externa de Portugal, nomeadamente a difusão da língua portuguesa.
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