O Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, disse hoje que o Governo vai aplicar mais de cinco mil milhões de dólares num programa de habitação que inclui a construção de um milhão de casas. Fica o registo para memória futura.
O chefe de Estado angolano discursava em Luanda na cerimónia que assinalou o Dia Mundial do Habitat, que a capital angolana acolheu, sob o lema "Construindo Cidades Harmoniosas", numa iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU).
A construção de um milhão de casas para as classes menos favorecidas de Angola e jovens é uma das promessas da recente campanha eleitoral mais enfatizadas pelo Presidente da República de Angola e do MPLA, partido que governa o país há 33 anos.
José Eduardo dos Santos admite que "não será um exercício fácil", tendo em conta que o preço médio destas casas, informou, está calculado em cerca de 50 mil dólares, mas que o aceita, assegurando que "já se está a trabalhar" nesse sentido.
No seu discurso observou que a escolha da cidade de Luanda para acolher o acto central do Dia Mundial do Habitat tem a ver com o reconhecimento pela mais alta instância internacional (ONU) da filosofia e estratégias definidas pelo Governo angolano no seu programa habitacional executivo para o período 200/2012 e que já está a ser aplicado.
"O objectivo dessa estratégia é proporcionar melhor habitação para todos, progressivamente, num ambiente cada vez mais saudável", disse.
Nesta perspectiva considera que o executivo de Luanda está em "sintonia" com as preocupações e a "visão" da organização das Nações Unidas, quando coloca como questão central, como necessidade básica do ser humano, fundamental para a construção de cidades e sociedades justas e democráticas, a questão da habitação.
"A dinâmica da evolução das sociedades gerou um fenómeno de forte e rápida concentração de pessoas e actividades nos centros urbanos, e uma profunda transformação no mundo rural", lembrou.
Acrescentou que "em Angola, como em quase todo o mundo, o fenómeno da urbanização veio acompanhado de grandes problemas ambientais, tais como a produção de resíduos domésticos e industriais, a poluição, o aumento do consumo da energia e água e o surgimento de águas residuais".
"Para evitar ou minimizar-se esses problemas impõe-se a adopção de uma política ambiental rigorosa e abrangente", apontou. Em Angola, garantiu Eduardo dos Santos, o combate ao caos urbanístico que se instalou nas cidades e no território em consequência da prolongada guerra civil, está a ser feito através de modelos integradores, geográficos, económicos e ambientais.
A atenção está ainda centrada na "construção ilegal e não autorizada" e também numa política que procura "evitar assimetrias regionais e o abandono do interior", referiu o Presidente angolano que é um dos líderes mundiais há mais tempo no poder.
Frisou ainda que as "linhas de força" traçadas pelo Governo estão orientadas para uma "cooperação activa" entre a administração central e local do Estado, entre o sector público e o privado, com vista à execução de uma nova política que contribua para "a geração de empregos, para o desenvolvimento harmonioso dos centros urbanos, para a eliminação da pobreza e da insegurança, e para a eliminação também das zonas degradadas e suburbanas".
Anunciou igualmente que será "cada vez mais acentuada" a preocupação com a urbanização das cidades angolanas e que serão "incentivadas políticas que diminuam a circulação automóvel nos centros dos grandes aglomerados urbanos.
A construção de um milhão de casas para as classes menos favorecidas de Angola e jovens é uma das promessas da recente campanha eleitoral mais enfatizadas pelo Presidente da República de Angola e do MPLA, partido que governa o país há 33 anos.
José Eduardo dos Santos admite que "não será um exercício fácil", tendo em conta que o preço médio destas casas, informou, está calculado em cerca de 50 mil dólares, mas que o aceita, assegurando que "já se está a trabalhar" nesse sentido.
No seu discurso observou que a escolha da cidade de Luanda para acolher o acto central do Dia Mundial do Habitat tem a ver com o reconhecimento pela mais alta instância internacional (ONU) da filosofia e estratégias definidas pelo Governo angolano no seu programa habitacional executivo para o período 200/2012 e que já está a ser aplicado.
"O objectivo dessa estratégia é proporcionar melhor habitação para todos, progressivamente, num ambiente cada vez mais saudável", disse.
Nesta perspectiva considera que o executivo de Luanda está em "sintonia" com as preocupações e a "visão" da organização das Nações Unidas, quando coloca como questão central, como necessidade básica do ser humano, fundamental para a construção de cidades e sociedades justas e democráticas, a questão da habitação.
"A dinâmica da evolução das sociedades gerou um fenómeno de forte e rápida concentração de pessoas e actividades nos centros urbanos, e uma profunda transformação no mundo rural", lembrou.
Acrescentou que "em Angola, como em quase todo o mundo, o fenómeno da urbanização veio acompanhado de grandes problemas ambientais, tais como a produção de resíduos domésticos e industriais, a poluição, o aumento do consumo da energia e água e o surgimento de águas residuais".
"Para evitar ou minimizar-se esses problemas impõe-se a adopção de uma política ambiental rigorosa e abrangente", apontou. Em Angola, garantiu Eduardo dos Santos, o combate ao caos urbanístico que se instalou nas cidades e no território em consequência da prolongada guerra civil, está a ser feito através de modelos integradores, geográficos, económicos e ambientais.
A atenção está ainda centrada na "construção ilegal e não autorizada" e também numa política que procura "evitar assimetrias regionais e o abandono do interior", referiu o Presidente angolano que é um dos líderes mundiais há mais tempo no poder.
Frisou ainda que as "linhas de força" traçadas pelo Governo estão orientadas para uma "cooperação activa" entre a administração central e local do Estado, entre o sector público e o privado, com vista à execução de uma nova política que contribua para "a geração de empregos, para o desenvolvimento harmonioso dos centros urbanos, para a eliminação da pobreza e da insegurança, e para a eliminação também das zonas degradadas e suburbanas".
Anunciou igualmente que será "cada vez mais acentuada" a preocupação com a urbanização das cidades angolanas e que serão "incentivadas políticas que diminuam a circulação automóvel nos centros dos grandes aglomerados urbanos.
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