A Casa Branca classificou hoje de "repugnante" a atitude de executivos de topo da AIG/Life que, para comemorar a exorcização do fantasma da falência, esbanjaram centenas de milhar de dólares num luxuoso “resort” californiano.
A seguradora American International Group Inc. - AIG foi salva “in extremis” da falência através de uma injecção de 85.000 milhões de dólares (62.000 milhões de euros) aprovada pela administração do Presidente George W.Bush.
De acordo com um inquérito parlamentar em curso, os executivos em causa - que não do sector financeiro da seguradora, alegadamente responsáveis pelo descalabro - esbanjaram 440.000 dólares (320.000 euros) no “resort”, em banquetes faustos, spa e partidas de golfe.
A AIG/Life pagou todos os gastos a estes executivos no “resort” Saint Regis, a sul de Los Angeles, Califórnia.
A única diferença para o reino das ocidentais praias lusitanas a norte de Marrocos é que, ao contrário do Tio Sam, em Portugal sabe-se que muitas empresas vão à falência, que muitos trabalhadores vão para o desemprego, que muitos têm salários em atraso mas, é claro, ninguém sabe qual é a vida dos empresários, ou dos executivos, ou dos administradores responsáveis.
A única diferença para o reino das ocidentais praias lusitanas a norte de Marrocos é que, ao contrário do Tio Sam, em Portugal sabe-se que muitas empresas vão à falência, que muitos trabalhadores vão para o desemprego, que muitos têm salários em atraso mas, é claro, ninguém sabe qual é a vida dos empresários, ou dos executivos, ou dos administradores responsáveis.
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