Alguém anda, em nome de um grupo de media angolano-português, a recrutar jornalistas nas tais ocidentais praias lusitanas para – no que parece ser uma primeira etapa – lançar a curto prazo mais um jornal em Angola.
Fico satisfeito. O país mexe e o dinheiro sobra. Não sobra para quem precisa, mas isso é outra cantiga.
Não conheço a lista dos jornalistas recrutáveis, aprovada segundo os democráticos princípios da ditadura angolana legitimada por mais de 80% dos votos, mas conheço a dos não-recrutáveis, considerados persona non grata pelo regime que vai somar mais quatro anos aos 33 que já leva no poder.
Sim, que a rapaziada do MPLA não brinca em serviço. Não fossem os recrutadores terem algum devaneio democrático e estritamente profissional e contactar angolanos e portugueses de segunda.
E, pelos vistos, são muitos os jornalistas a trabalhar em Portugal que o MPLA não quer ver, nem pintados, no reino do soba Eduardo dos Santos. E se é compreensível o crivo que os donos do poder angolano põem em prática em relação à grande maioria, outros há que mereciam uma oportunidade, tantos foram os feitos bocais ou as satisfações manuais, algumas feitas com as duas mãos.
Dizem as más línguas, pouco habituadas aos tais feitos bocais, que esta listagem de recrutáveis terá sido analisada em conjunto com colaboradores próximos do primeiro-ministro português, depois de uma primeira vistoria dos assessores portugueses que trabalharam na campanha do Governo de Angola, e que por terem mostrado tão bom serviço até conseguiram afastar a concorrência brasileira.
Acrescentam as más línguas que o leque dos recrutáveis foi alargado por sugestão de altas figuras da comunicação social portuguesa, das quais a Sonangol & Cª é sócia, que vê nessa eventual escolha uma forma de se livrarem daquilo que consideram ser excesso de pessoal.
Baseando-me, e dando como verídica, na lista dos não-recrutáveis, não me custa reconhecer que o MPLA, com ou sem ajuda portuguesa, sabe muito bem o que faz. Tão bem que se fosse eu a escolher contratava todos os que o MPLA considera não-recrutáveis.
Assim sendo, o MPLA está no caminho certo e honra os seus pergaminhos de partido que se está nas tintas para a peregrina tese de que os Jornalistas existem para dar voz a quem a não tem.
Não conheço a lista dos jornalistas recrutáveis, aprovada segundo os democráticos princípios da ditadura angolana legitimada por mais de 80% dos votos, mas conheço a dos não-recrutáveis, considerados persona non grata pelo regime que vai somar mais quatro anos aos 33 que já leva no poder.
Sim, que a rapaziada do MPLA não brinca em serviço. Não fossem os recrutadores terem algum devaneio democrático e estritamente profissional e contactar angolanos e portugueses de segunda.
E, pelos vistos, são muitos os jornalistas a trabalhar em Portugal que o MPLA não quer ver, nem pintados, no reino do soba Eduardo dos Santos. E se é compreensível o crivo que os donos do poder angolano põem em prática em relação à grande maioria, outros há que mereciam uma oportunidade, tantos foram os feitos bocais ou as satisfações manuais, algumas feitas com as duas mãos.
Dizem as más línguas, pouco habituadas aos tais feitos bocais, que esta listagem de recrutáveis terá sido analisada em conjunto com colaboradores próximos do primeiro-ministro português, depois de uma primeira vistoria dos assessores portugueses que trabalharam na campanha do Governo de Angola, e que por terem mostrado tão bom serviço até conseguiram afastar a concorrência brasileira.
Acrescentam as más línguas que o leque dos recrutáveis foi alargado por sugestão de altas figuras da comunicação social portuguesa, das quais a Sonangol & Cª é sócia, que vê nessa eventual escolha uma forma de se livrarem daquilo que consideram ser excesso de pessoal.
Baseando-me, e dando como verídica, na lista dos não-recrutáveis, não me custa reconhecer que o MPLA, com ou sem ajuda portuguesa, sabe muito bem o que faz. Tão bem que se fosse eu a escolher contratava todos os que o MPLA considera não-recrutáveis.
Assim sendo, o MPLA está no caminho certo e honra os seus pergaminhos de partido que se está nas tintas para a peregrina tese de que os Jornalistas existem para dar voz a quem a não tem.
1 comentário:
axo bem.. opatrão escolhe os empregados que entender mais confiáveis...no entanto pode-se enganar redondamente..normalmente quem mete os talheres deprata ao bolso é o "mais confiável"...
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