Portugal é um dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) com maiores desigualdades na distribuição dos rendimentos dos cidadãos, ao lado dos Estados Unidos e apenas atrás da Turquia e México.
No seu relatório “Crescimento e Desigualdades”, hoje divulgado, a OCDE afirma que o fosso entre ricos e pobres aumentou em todos os países membros nos últimos 20 anos, à excepção da Espanha, França e Irlanda, e traduziu-se num aumento da pobreza infantil.
No seu relatório “Crescimento e Desigualdades”, hoje divulgado, a OCDE afirma que o fosso entre ricos e pobres aumentou em todos os países membros nos últimos 20 anos, à excepção da Espanha, França e Irlanda, e traduziu-se num aumento da pobreza infantil.
Os autores do estudo colocam a Dinamarca e a Suécia à frente dos países mais justos, com um coeficiente de 0,32, e o México no topo da tabela dos mais injustos (0,47), seguido da Turquia (0,42) e de Portugal e dos Estados Unidos.
Nada que os portugueses, sobretudo os não socialistas, já não soubessem por experiência própria.
Provavelmente os portugueses deveriam estar agora a manifestar a sua indignação (creio, embora não tenha a certeza, que ainda têm esse direito) pelo aumento da pobreza, pelo custo de vida, pelo desemprego, pela crise, pela forma como são tratados («Lixados e mal pagos no reino lusitano a norte de Marrocos»).
Mais de metade dos portugueses pensa que irá viver pior daqui a 20 anos, uma expectativa partilhada com os cidadãos dos países há mais tempo na União Europeia mas que contrasta com o optimismo dos novos Estados-membros («Inquérito sobre a qualidade de vida - Portugueses (pudera!) pessimistas»).
A primeira vez que aqui no Alto Hama escrevi que mais de 20% (vinte por cento, vinte em cada cem, uma em cada cinco) de crianças portuguesas estão expostas ao risco de pobreza foi em… 24 de Fevereiro («Pobreza atinge 23% das crianças portuguesas»).
Provavelmente os portugueses deveriam estar agora a manifestar a sua indignação (creio, embora não tenha a certeza, que ainda têm esse direito) pelo aumento da pobreza, pelo custo de vida, pelo desemprego, pela crise, pela forma como são tratados («Lixados e mal pagos no reino lusitano a norte de Marrocos»).
Mais de metade dos portugueses pensa que irá viver pior daqui a 20 anos, uma expectativa partilhada com os cidadãos dos países há mais tempo na União Europeia mas que contrasta com o optimismo dos novos Estados-membros («Inquérito sobre a qualidade de vida - Portugueses (pudera!) pessimistas»).
A primeira vez que aqui no Alto Hama escrevi que mais de 20% (vinte por cento, vinte em cada cem, uma em cada cinco) de crianças portuguesas estão expostas ao risco de pobreza foi em… 24 de Fevereiro («Pobreza atinge 23% das crianças portuguesas»).
2 comentários:
Gil Gonçalves
patriciaguinevere.blogspot.com/
Portugal... mas, é um país? Isso existe? Onde?!
É que estive a ver no mapa-mundi e não consigo captá-lo. Talvez existisse antes, muito, muito antes do Neolítico.
Ué! ainda estás surpreendido? com indemnizações que alguns gestores vêm do seu anterior e, não poucas vezes, mal gerido emprego? ou com alguns que alteram o regime de pensões para virem com elas ao fim de pouquíssimo tempo e com valores bem chorudos?
Kdd
EA
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