Nos primeiros oito meses de 2008, os prejuízos da TAP ascenderam aos 132 milhões de euros, apesar de as receitas terem registado uma subida de 18 por cento. Para o resultado negativo da transportadora aérea contribuiu o aumento do preço dos combustíveis. E como se resolve a crise? Pedindo ajuda a quem tem dinheiro que se farta, Angola.
Na apresentação das contas,o presidente do conselho de administração da TAP explicou que, apesar do aumento de 18 por cento nas receitas, o peso dos combustíveis conduziu a transportadora aérea nacional para este resultado negativo. Segundo explicou Fernando Pinto, a despesa adicional do combustível totalizou 30 milhões de euros em Agosto.
O responsável disse ainda não acreditar que este resultado possa sofrer uma inversão até ao final do ano, pelo que a TAP deverá encerrar o ano com fortes prejuízos em 2008. Não acredita ele nem ninguém.
Como também o primeiro-ministro de Portugal não acredita, a solução é unir a TAP a outras companhias. “Bem fiz eu ao bajular Eduardo dos Santos e apoiar o MPLA”, terá pensado José Sócrates.
De facto, ao que parece, o Governo das ocidentais praias lusitanas a norte de Marrocos, vê com bons olhos um cenário de integração, ou fusão, da TAP, da Transportadora Aérea Angolana (TAAG) e da Transportes Aéreos de Moçambique (TAM).
Falta saber se o cenário não será equacionado por Luanda de forma diferente, ou seja, ser a TAAG a engolir a TAP, ficando a transportadora angolana como líder da futura parceria. É que enquanto Portugal pouco tem para dar, Angola tem poços de petróleo em todos os cantos e esquinas...
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