"Huambo, Cimento e Tintas". Lembram-se? Foi uma das brilhantes cartadas jogadas por Paulo Kassoma no dia 21 de Setembro de 2003 e que, em pouco tempo, pôs a cidade muito diferente, muito melhor, e ajudou o MPLA a vencer as recentes eleições.
Nessa altura, enquadrado nas festividades do então 91º aniversário da cidade do Huambo, o programa de reabilitação orçado em um milhão e 800 mil dólares fez com que os grandes vestígios da guerra (e numa guerra, ao contrário da versão oficial, há pelo menos dois adversários) fossem desaparecendo.
A recuperação, recorde-se, de algumas estruturas da cidade e a eliminação de sinais de guerra, visíveis em vários edifícios incluiu também obras de restauração de passeios e zonas verdes da cidade.
As residências, edifícios e estabelecimentos comerciais das avenidas da Independência, República, do governador Horácio Rebelo e as ruas Vicente Ferreira, Craveiro Lopes, Teixeiro Moutinho, Mariano Machado, Simões do Amaral, Castro Soromenho e Garcia da Horta constituiram as prioridades.
Na ocasião, Paulo Kassoma exortou a população a contribuir para a melhoria do aspecto da cidade do Huambo, a preservar e ajudar na higiene e bem estar das estruturas reabilitadas.
Para além dos visíveis efeitos estruturais, outros resultados ficaram bem claros: MPLA 82,05% e UNITA 13,51%.
Foto: Aquela que foi a residência oficial de Jonas Savimbi no Huambo
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