O Presidente da República de Angola indicou hoje os ministros que vão integrar o novo executivo para a legislatura que arranca oficialmente a 15 de Outubro. Embora não seja mais do mesmo, pouco mais é.
Na Defesa, José Eduardo dos Santos mantém Kundi Paihama, certamente também e de novo recompensado por ter descoberto há muito tempo, e entre outras pérolas caninas, que Angola é habitada por dois tipos de pessoas: os angolanos e os kwachas.
Nas Relações Exteriores, Assunção Afonso dos Anjos, até agora embaixador em Lisboa, substitui João Miranda. É um bom prémio e merecido, não na óptica dos angolanos mas na do MPLA. Ninguém melhor do que ele soube, na capital do reino do camarada Sócrates, puxar todos os cordelinhos necessários.
O executivo liderado pelo primeiro-ministro Paulo Kassoma (um general que também é engenheiro) tem 33 ministros, mais cinco do que o anterior, certamente para dar mais eficácia a um poder que vai somar mais quatro anos aos 33 que já leva.
No novo executivo mantêm-se o ministro do Interior, Roberto Leal Monteiro "Ngongo", o tal que ao visitar as instalações da Polícia Nacional no bairro do Sambizanga, na altura em que a polícia matou dois jovens actores durante as filmagens de uma cena sobre delinquência juvenil, disse que o crime se ficou a dever “ao baixo nível acdémico dos agentes”.
Continuam igualmente os titulares da Administração do Território, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira, da Administração Pública, Emprego e Segurança Social, António Pitra Neto, e do Planeamento, Ana Dias Lourenço.
Permanecem ainda, com as mesmas pastas, os ministros dos Transportes, Augusto Tomas, da Agricultura, Afonso Pedro Kanga, das Pescas, Salomão José Chirimbimbi, da Indústria, Joaquim Duarte da Costa David, das Obras Pública, Higino Carneiro, da Geologia e Minas, Makenda Ambroise, da Assistência e Reinserção Social, João Baptista Kussumua, dos Antigos Combatentes e Veteranos de Guerra, Pedro José Van-Dunen, e da Comunicação Social, Manuel Rabelais.
O primeiro-ministro é, recorde-se, o mesmo que no dia 24 de Maio, na vila de Quipeio (Huambo, onde era governador) disse que “a população devia usar o cartão de eleitor como uma arma para castigar a UNITA nas urnas", tendo na altura oferecido uma viatura ao comité comunal, motorizadas e bicicletas aos responsáveis dos comités de acção, gado para tracção animal, televisores, fertilizantes e vestuário para a população e autoridades tradicionais.
Como é natural, se sobre os que têm lugar cativo no Governo pouco ou nada de novo há a esperar, os novos merecem pelo menos o benefício da dúvida. Assim seja, a bem da Nação.
Na Defesa, José Eduardo dos Santos mantém Kundi Paihama, certamente também e de novo recompensado por ter descoberto há muito tempo, e entre outras pérolas caninas, que Angola é habitada por dois tipos de pessoas: os angolanos e os kwachas.
Nas Relações Exteriores, Assunção Afonso dos Anjos, até agora embaixador em Lisboa, substitui João Miranda. É um bom prémio e merecido, não na óptica dos angolanos mas na do MPLA. Ninguém melhor do que ele soube, na capital do reino do camarada Sócrates, puxar todos os cordelinhos necessários.
O executivo liderado pelo primeiro-ministro Paulo Kassoma (um general que também é engenheiro) tem 33 ministros, mais cinco do que o anterior, certamente para dar mais eficácia a um poder que vai somar mais quatro anos aos 33 que já leva.
No novo executivo mantêm-se o ministro do Interior, Roberto Leal Monteiro "Ngongo", o tal que ao visitar as instalações da Polícia Nacional no bairro do Sambizanga, na altura em que a polícia matou dois jovens actores durante as filmagens de uma cena sobre delinquência juvenil, disse que o crime se ficou a dever “ao baixo nível acdémico dos agentes”.
Continuam igualmente os titulares da Administração do Território, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira, da Administração Pública, Emprego e Segurança Social, António Pitra Neto, e do Planeamento, Ana Dias Lourenço.
Permanecem ainda, com as mesmas pastas, os ministros dos Transportes, Augusto Tomas, da Agricultura, Afonso Pedro Kanga, das Pescas, Salomão José Chirimbimbi, da Indústria, Joaquim Duarte da Costa David, das Obras Pública, Higino Carneiro, da Geologia e Minas, Makenda Ambroise, da Assistência e Reinserção Social, João Baptista Kussumua, dos Antigos Combatentes e Veteranos de Guerra, Pedro José Van-Dunen, e da Comunicação Social, Manuel Rabelais.
O primeiro-ministro é, recorde-se, o mesmo que no dia 24 de Maio, na vila de Quipeio (Huambo, onde era governador) disse que “a população devia usar o cartão de eleitor como uma arma para castigar a UNITA nas urnas", tendo na altura oferecido uma viatura ao comité comunal, motorizadas e bicicletas aos responsáveis dos comités de acção, gado para tracção animal, televisores, fertilizantes e vestuário para a população e autoridades tradicionais.
Como é natural, se sobre os que têm lugar cativo no Governo pouco ou nada de novo há a esperar, os novos merecem pelo menos o benefício da dúvida. Assim seja, a bem da Nação.
1 comentário:
Denuncia só isso fazfavor: No Huambo antes da campanha esse Kassoma e o MPLA estiveram a dar cimento e tintas no povo para esconder as marcas da guerra. Quando esses predios começarem a cair e pessoas a morrer quem vai pagar pelas culpas? Denuncia so!
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