A direcção do jornal Público (Portugal) quer definir o papel da secção de Economia no jornal e no site, na sequência da decisão de extinguir o suplemento e remodelar o subsite.
Na perspectiva corrente de todos cada vez mais iguais, não tardará que se crie em Portugal uma central de compras de textos de linha branca de modo a que, mudando apenas o rótulo, todos passem a beber o leite produzido pelas mesmas vaca, embora com nome diferente.
O director do Público, José Manuel Fernandes, adiantou hoje à Lusa que o suplemento de Economia vai ser extinto no final deste mês devido à concorrência dos diários e sites dedicados ao tema e à queda das receitas publicitárias.
Ou seja, transpondo a metodologia para o futebol, um dia destes o Benfica acaba com a equipa de futebol porque a concorrência do Nacional da Madeira ou do Braga a isso vai obrigar. Em vez de procurar fazer mais e melhor, encerra-se.
Quando foi criado, "há 20 anos, não havia sites de economia e os suplementos económicos tinham outra importância", lembrou o director do jornal, adiantando que, hoje, o mercado destas publicações já "quase desapareceu", sendo "o Público o único diário grande com um suplemento de Economia".
E por esta ordem de ideias, quando o Público foi lançado também não havia sites e jornais gratuitos de carácter generalista. Mas como agora há, que tal encerrar pura e simplesmente o jornal?
O diário da Sonae reforçou, em Janeiro do ano passado, o seu suplemento dedicado aos assuntos económicos, passando a incluir textos do New York Times Syndicate (NYTS), ou seja, trabalhos realizados por profissionais de escolas de gestão e empresas de consultoria a nível mundial.
Além disso, passou também a divulgar análises efectuadas pela Companhia Portuguesa de Rating sobre algumas das principais empresas nacionais.
Um reforço que se juntou a "outras fórmulas" para tentar reavivar a publicação, mas que não tiveram sucesso, como admitiu o director.
"Primeiro mudámos o dia de saída de segunda para sexta-feira, porque percebenmos que à segunda-feira os executivos já tinham muitos jornais em cima da mesa. Depois tentámos perceber se passar a revista era uma solução, mas percebemos que não", disse.
Ao que parece, a Direcção do Público percebeu tudo muito bem. Só não percebeu, e não é a única, o essencial da questão: o que é o jornalismo. E não percebeu porque, estou em crer, nenhum dos seus membros alguma vez será visto nas filas dos centros de emprego.
O director do Público, José Manuel Fernandes, adiantou hoje à Lusa que o suplemento de Economia vai ser extinto no final deste mês devido à concorrência dos diários e sites dedicados ao tema e à queda das receitas publicitárias.
Ou seja, transpondo a metodologia para o futebol, um dia destes o Benfica acaba com a equipa de futebol porque a concorrência do Nacional da Madeira ou do Braga a isso vai obrigar. Em vez de procurar fazer mais e melhor, encerra-se.
Quando foi criado, "há 20 anos, não havia sites de economia e os suplementos económicos tinham outra importância", lembrou o director do jornal, adiantando que, hoje, o mercado destas publicações já "quase desapareceu", sendo "o Público o único diário grande com um suplemento de Economia".
E por esta ordem de ideias, quando o Público foi lançado também não havia sites e jornais gratuitos de carácter generalista. Mas como agora há, que tal encerrar pura e simplesmente o jornal?
O diário da Sonae reforçou, em Janeiro do ano passado, o seu suplemento dedicado aos assuntos económicos, passando a incluir textos do New York Times Syndicate (NYTS), ou seja, trabalhos realizados por profissionais de escolas de gestão e empresas de consultoria a nível mundial.
Além disso, passou também a divulgar análises efectuadas pela Companhia Portuguesa de Rating sobre algumas das principais empresas nacionais.
Um reforço que se juntou a "outras fórmulas" para tentar reavivar a publicação, mas que não tiveram sucesso, como admitiu o director.
"Primeiro mudámos o dia de saída de segunda para sexta-feira, porque percebenmos que à segunda-feira os executivos já tinham muitos jornais em cima da mesa. Depois tentámos perceber se passar a revista era uma solução, mas percebemos que não", disse.
Ao que parece, a Direcção do Público percebeu tudo muito bem. Só não percebeu, e não é a única, o essencial da questão: o que é o jornalismo. E não percebeu porque, estou em crer, nenhum dos seus membros alguma vez será visto nas filas dos centros de emprego.
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