A líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, afirmou hoje que "a democracia está doente" e comparou o "intolerável clima de medo" que se vive hoje em Portugal com o que havia "antigamente".
A presidente do PSD afirmou que "hoje os actos de prepotência e arrogância são intoleráveis porque anti-democráticos, tal como é intolerável o clima de medo existente entre as autoridades públicas e os cidadãos".
"Antigamente tinha-se medo da prisão caso se discordasse do poder instituído. Hoje tem-se medo de perder o negócio ou o emprego", disse, lamentando que haja "um medo de retaliações e de falar com desconhecidos ou ao telemóvel".
Por isso, disse Manuela Ferreira Leite, "a nossa democracia está doente. Não há democracia plena enquanto os cidadãos não puderem confiar nela e na justiça".
"A maior fragilidade da nossa sociedade está na qualidade da nossa democracia", acrescentou, lamentando "o sentimento de impunidade" que "é talvez a face mais visível da falta de credibilidade do sistema".
Ferreira Leite, que falava num mega-almoço em Matosinhos de comemoração do 35º aniversário do PSD, considerou que "os portugueses não confiam nem respeitam as instituições, como revelam muitos estudos. Desprezam, desvalorizam e desconfiam dos políticos e da política".
Os políticos, disse, "têm agido de forma contrária ao que devem" e "mais grave do que não se saber a verdade das coisas é as pessoas terem-se conformado com isso, o que corresponde a uma das formas mais subtis de uma democracia se degenerar".
Acusando os governos socialistas de terem "desbaratado as conquistas" alcançadas para o país pelos sociais-democratas, a líder do PSD acusou o PS de "tentar confundir os portugueses anunciando êxitos onde só há fracassos".
"Por mais que faça, não pode fugir à pesada culpa de nos últimos 14 anos ter sido governo em 11, sem ter conseguido mais do que desbaratar recursos e enfraquecer a democracia".
Face a isto, o PSD "é obviamente a esperança da alternativa, merecedor de confiança de muitos portugueses, porque é "um partido estruturado que não procura o populismo".
"O PSD sempre se afirmou como um partido com vocação de poder, o que tem a ver com a seriedade das suas propostas e das suas críticas. Não cede à tentação fácil de defender apenas ideias agradáveis para quem as ouve, mas que são inexequíveis", sublinhou.
Face a isto, o PSD "é obviamente a esperança da alternativa, merecedor de confiança de muitos portugueses, porque é "um partido estruturado que não procura o populismo".
"O PSD sempre se afirmou como um partido com vocação de poder, o que tem a ver com a seriedade das suas propostas e das suas críticas. Não cede à tentação fácil de defender apenas ideias agradáveis para quem as ouve, mas que são inexequíveis", sublinhou.
1 comentário:
Temos que voltar, refazer a luta tal e qual como antes do 25 de Abril.
Sáo as ditaduras democráticas actuais que nos comandam, descomandam, temos que voltar à luta e com força, com violência.
Que outra saída resta... vamos deixar-nos morrer como num filme de terror?
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