quinta-feira, julho 02, 2009

Interferência na Imprensa? Manipulação?
Com o PS nada disso é preciso. Nada mesmo!

O ministro português da propaganda, que também acumula os Assuntos Parlamentares, rejeitou "em absoluto", a existência de qualquer interferência do Governo na RTP e considerou que o PSD revela "desconhecimento" do que é o serviço público de rádio e televisão.

Augusto Santos Silva tem, ou não fosse ministro de José Sócrates, toda a razão. Diria, toda e mais alguma. E se há matéria em que ele é o perito dos peritos, a interferência ou manipulação da comunicação social é uma delas.

O ministro português da propaganda respondia no Parlamento ao deputado social-democrata Agostinho Branquinho, que acusou a RTP de estar a ser instrumentalizada pelo Governo e pelo PS e de prosseguir há três anos uma "estratégia de silenciamento" do PSD nos seus noticiários.

Sendo Santos Silva o ministro tutelar, não creio que o PSD consiga provar de forma inequívoca o que diz. Isto porque o governo deste PS sabe como fazer as coisas, sabe como manipular “sem manipular”, como interferir “sem interferir”, seja na RTP (que pelos vistos tanto preocupa o PSD) ou em muitos outros meios.

Agostinho Branquinho baseou a acusação feita à RTP nos relatórios da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) sobre o pluralismo político-partidário no serviço público de televisão nos anos de 2006, 2007 e 2008.

"Em 2008, uma vez mais, de acordo com o relatório, houve uma sub representação do PSD no serviço público de televisão", apontou, dizendo que isso aconteceu também nos dois anos anteriores.

Na resposta, o ministro dos Assuntos Parlamentares referiu que as declarações de Agostinho Branquinho "só revelam da parte do PSD o desconhecimento absoluto do que é o serviço público de televisão e de rádio".

"Nem o Governo, nem o PS, nem qualquer outro partido tem qualquer interferência na informação do serviço público de rádio e televisão. Não sei se isso havia no tempo [dos governos] do PSD, mas com este Governo não há nenhuma interferência", declarou.

Perante tanta lata, o melhor é encerrar Portugal para balanço.

Aliás, se este PS voltar a ganhar as eleições, o certo é que acabem todos aqueles que, sobretudo na Impresnsa (lato sensu) não obedecem. Se numa legislatura fizeram o que fizerem, em duas será o fim da liberdade e da diversidade de opiniões.

Nesta matéria, o PSD ainda tem de aprender muito com o PS. Em matéria da manipulação que faz em alguma comunicação social, os SS, Sócrates e Silva, chegaram tão cedo que a Oposição ainda não deu por isso.

O Governo do soba maior (sem ofensa para estes) José Sócrates chegou tão cedo que conseguiu, sem grande esforço e em muitos casos apenas por um prato de lentilhas, fazer de grande parte da “imprensa o tapete do poder”, transformar jornalistas em “criados de luxo do poder vigente", convencer os mais cépticos de que mais vale ser um propagandista de barriga cheia do que um ilustre Jornalista com ela vazia.

Mas não ficou por aí. O Governo do soba maior José Sócrates chegou tão cedo que conseguiu, sem grande esforço e em muitos casos apenas por um prato de lentilhas, convencer os jornalistas que devem pensar apenas com a cabeça... do chefe (socialista, obviamente), mostrar aos Jornalistas que ter um cartão do PS é mais do que meio caminho andado para ser chefe, director ou até administrador.

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