«Face ao agravamento da situação existente na Delegação de Viseu da RTP e à incompreensível complacência da Direcção de Informação e do Conselho de Administração, não obstante as inúmeras diligências realizadas pela jornalista Maria João Barros e pelo Sindicato dos Jornalistas, a Direcção SJ convoca para quarta-feira, dia 10 de Dezembro - data em que se assinala o 60.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem - a partir das 18 horas, junto da delegação de Viseu da RTP, uma vigília de solidariedade pelos seguintes motivos:
1. Desde 28 de Agosto que a jornalista Maria João Barros, ao serviço da RTP na sua delegação de Viseu e membro da Direcção do SJ com responsabilidades no âmbito da negociação colectiva, se encontra desocupada, pois não lhe são atribuídas quaisquer tarefas profissionais.
3. No entanto, a DI da RTP tem destacado sistematicamente equipas da delegação de Coimbra, mantendo a jornalista desocupada, o que representa uma humilhação inaceitável e uma afronta ao seu profissionalismo.
4. A incompreensível decisão de manter a jornalista desocupada ganhou contornos mais graves agora, que a RTP passou a destacar para os serviços apenas o repórter de imagem estagiário colocado na mesma delegação.
5. Os factos descritos são o corolário de uma sucessão de ocorrências de natureza disciplinar e criminal que a jornalista oportunamente participou à sua estrutura hierárquica e fundamentaram a apresentação de uma queixa-crime.
6. Com efeito, a jornalista participou de vários actos praticados contra si pelo repórter de imagem estagiário colocado na delegação, inclusivamente ameaças à sua integridade física, agressão e captação ilícita de imagens da sua pessoa.
7. A forma como a DI e o próprio Conselho de Administração da Empresa têm tratado este assunto indicia uma intenção de beneficiar o infractor e de afectar a dignidade da jornalista e de lhe criar um ambiente humilhante e desestabilizador que a levem a romper a sua relação de trabalho com a RTP.
8. A manter-se a situação descrita, tornam-se também legítimas as suspeitas de que a jornalista Maria João Barros está a ser alvo de retaliação por parte da empresa pelo facto de ser dirigente sindical e nessa condição intervir com persistência e denodo em defesa dos legítimos interesses dos jornalistas da RTP.
9. O SJ espera que os factos sejam rapidamente apurados em sede própria e exige que seja imediatamente garantido à jornalista o seu direito à ocupação efectiva.
10. O SJ apela à solidariedade de todos os jornalistas, em particular os seus camaradas ao serviço na RTP e na região de Viseu, para que transmitam o seu apoio à jornalista Maria João Barros e expressem o mais vivo repúdio pela situação inaceitável em que foi colocada e para que se juntem à vigília que a Direcção do SJ promove junto da delegação de Viseu da RTP no próximo dia 10 de Dezembro, a partir das 18 horas.
11. Por outro lado, o SJ manifesta a sua grande preocupação pela forma como a DI aceita displicentemente que a cobertura informativa feita pelo serviço público de televisão seja assegurada individualmente por um trabalhador que só pode exercer o jornalismo de forma tutelada.
12. Nesse sentido, o SJ apela igualmente às forças políticas e sociais, às autarquias e às instituições da região, para que expressem a sua preocupação pela degradação deliberada das condições de cobertura jornalística na área da delegação de Viseu.»
Nota: Texto integral do Sindicato dos Jornalistas das ocidentais praias a norte (embora cada vez mais a sul) de Marrocos: Portugal.
Nota: Texto integral do Sindicato dos Jornalistas das ocidentais praias a norte (embora cada vez mais a sul) de Marrocos: Portugal.
2 comentários:
para quem não sabe:
1- a maria joão barros é membro da direcção do sindicato de jornalistas.
2- nessa qualidade, convoca uma vigilia em seu proprio nome.
3- disfere ainda um ataque inqualificavel contra o seu proprio colega jornalista e empresa onde labora.
4- a direcção do sindicato não só toma o seu partido, como ignora a mais elementar das regras do jornalismo. a do "principio do contraditorio". nem a rtp nem o colega visado, foram ouvidos.
será este o sindicato que os jornalistas desejam??
para quem não sabe:
- o tal colega de que fala o post anterior, há mais de uma ano que lançou uma campanha de difamação daquela jornalista, com acusações de roubo e desvio de verbas, que pretendia provar com imagens captadas ilícitamente da mesma.
nunca conseguiu provar nada e alguém com mais bom senso percebeu que, sendo crime, essa atitude teria consequências graves para a rtp.
- o tal colega tem recebido sistematicamente avaliações negativas por parte da direcção de informação da rtp, que parece refém de quem o protege.
- há mais de um ano que vejo aquela jornalista pedir à direcção de informação que a proteja dos constantes ataques do tal "colega", que já chegaram ao ponto da agressão física e ameaça à sua integridade pessoal.
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